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  • Anonymous: "não somos hackers, mas cidadãos da internet"

    sábado

    Os ativistas do grupo que coletivamente se chama de Anonymous, divulgaram nota afirmando que não são hackers, mas sim "cidadãos comuns da internet", de acordo com a agência Reuters. "Não queremos roubar suas informações pessoais ou números de cartões de crédito. Também não queremos atacar infraestrutura crítica de companhias como Mastercard, Visa, PayPal e Amazon", diz a nota.

    "O ponto da Operation Payback nunca foi atacar infraestrutura crítica de qualquer das companhias ou organizações afetadas. Em vez disso, nos concentramos em seus sites corporativos, o que é equivalente à 'imagem online' delas. É uma ação simbólica."
    Segundo a agência Efe, o grupo Anonymous declarou que, embora as empresas tenham justificado sua ações pelo fato de o WikiLeaks estar envolvido em atividades ilegais, "os tribunais que devem decidir o que é ilegal e o que não é".
    O grupo também disse que a "MasterCard aceita pagamentos que vão para o Ku Klux Klan (KKK, grupo racista americano) e não os bloqueia apesar de "em 1870, um júri federal ter determinado que o KKK é uma organização terrorista".
    O documento acrescentou ainda que o "WikiLeaks não é uma organização criminosa, mas serve apenas às pessoas do mundo livre e aos usuários da internet".
    Estes ativistas que estão atacando companhias consideradas inimigas do WikiLeaks tentaram bloquear o funcionamento do site da empresa de pagamento online Moneybookers nesta sexta-feira, mas negaram que estejam promovendo campanha para prejudicar a atividade econômica. Alguns membros desses grupos que se comunicam por canais da internet também defenderam ataques contra sites do governo da Holanda após a prisão em Haia, na quinta-feira, de um jovem de 16 anos suspeito de envolvimento nos ataques.
    Os ativistas afirmaram que a Moneybookers se tornou um alvo porque informou ao WikiLeaks em agosto que iria fechar a conta do site no serviço para atender a investigações de vários governos sobre possível esquema de lavagem de dinheiro e outros assuntos.
    Uma série de instituições norte-americanas parou de fornecer serviços ao WikiLeaks depois que o site publicou milhares de relatórios diplomáticos secretos dos Estados Unidos que causaram tensão entre Washington e vários aliados.
    O ataque contra a Moneybookers parece ter bloqueado o site por alguns minutos antes da página voltar ao ar nesta sexta-feira. Os ativistas prometeram continuar o ataque e citaram o site da Interpol como possível alvo.
    "Se não entrarmos em pânico e crescermos, ninguém poderá nos parar", disse um participante de um canal de internet usado para o que os ativistas chamam de "Operação Payback".
    Em comunicado, a Moneybookers confirmou que seu site ficou indisponível por alguns minutos, mas que o serviço voltou a funcionar. "À luz dos recentes eventos, reforçamos a segurança e aplicamos vigilância adicional. Apesar dos ataques, continuamos a fornecer nossos serviços 24 horas por dia, 7 dias por semana", afirmou a empresa.

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